Falar sobre óvulos doados ainda é, para muitas mulheres, um assunto cercado de tabu. No entanto, em alguns momentos da jornada pela maternidade, essa pode ser a alternativa mais viável — e também a mais segura — para tornar o sonho de ter um filho realidade.
É comum que aceitar esse caminho desperte dúvidas, receios e até sentimentos de culpa. Mas é importante lembrar: a ovodoação é uma das conquistas mais transformadoras da medicina reprodutiva, capaz de abrir portas que antes pareciam fechadas.
No Brasil, a legislação permite que uma paciente jovem, saudável e com boa reserva ovariana doe parte de seus óvulos e, em troca, receba benefício para realizar seu próprio tratamento de fertilização. Esse processo pode acontecer de duas formas:
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Ovodoação compartilhada: quando uma paciente que está em tratamento doa metade de seus óvulos para outra mulher e, em contrapartida, recebe auxílio financeiro para o próprio procedimento.
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Aquisição em bancos de óvulos: outra possibilidade é a utilização de óvulos já doados e armazenados em bancos, inclusive internacionais, ampliando as opções para casais em tratamento.
Se você está diante dessa decisão — ou apenas deseja compreender melhor como funciona a ovodoação — saiba que informação e acolhimento podem tornar esse processo muito mais leve. Olhar para essa etapa com clareza é o primeiro passo para seguir em frente com serenidade.
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