Eles também esperam. E sentem.
Uma homenagem ao papel dos pais na jornada da fertilidade.
Nem todo pai fala sobre isso. Mas muitos vivem intensamente a espera.
Na rotina do consultório, acompanho de perto homens que se envolvem, que se informam, que participam. Homens que sonham com a paternidade e mergulham nesse processo com coragem, amor e, muitas vezes, silêncio.
Eles estão lá — nos exames, nas consultas, nos dias de coleta, nos momentos de alegria e nas frustrações também. Guardam a ansiedade no peito, oferecem apoio constante e tentam manter a esperança acesa, mesmo quando o caminho parece difícil.
Muitos desses homens não falam sobre o que sentem, mas sentem. E muito. Sentem medo, dúvida, culpa, cansaço. Sentem o desejo de formar uma família, de segurar um filho no colo, de viver o amor da paternidade.
Neste Mês dos Pais, é essencial lembrar que eles também fazem parte dessa história. Eles também choram, tentam, recomeçam. E merecem ser vistos, escutados e reconhecidos.
A todos os homens que enfrentam a jornada da fertilidade ao lado de suas companheiras (ou sozinhos), que sonham com o momento de serem chamados de pai: meu carinho e minha profunda admiração.
Feliz Dia dos Pais.
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