Pense na sua reserva ovariana como uma cesta de ovos. Você normal mente nasce com uma cesta cheia de ovos, e eles são usados ao longo de sua vida. Não há reposição.
O termo “reserva ovariana” refere-se ao número de óvulos que nós mulheres temos, também conhecidos como oócitos.
Nossos óvulos foram formados enquanto nós ainda estávamos no útero de nossas mães. Em outras palavras, nascemos com todos os óvulos que iremos liberar até a menopausa (encerramento do clico reprodutivo da mulher).
Conforme o American College of Obstetricians and Gynecologists*, com o passar do tempo eles vão diminuindo e normalmente seguem esse padrão:
● 20 semanas de gestação: 6 a 7 milhões de oócitos
● No nascimento: 1 a 2 milhões de oócitos
● Na puberdade: 300.000 a 500.000 oócitos
● Por volta dos 37 anos: cerca de 25.000 oócitos
● Por volta dos 51 anos: cerca de 1.000 oócitos
O envelhecimento reduz naturalmente essa reserva e sua qualidade. No entanto, vários outros fatores podem afetá-los.
Entre eles: endometriose, cirurgia ovariana prévia, quimioterapia, radioterapia, hábito de fumar, distúrbios autoimunes e anormalidades genéticas.
A diminuição da reserva ovariana é diagnosticada por meio de alguns exames de sangue que medem os níveis de hormônio folículo estimulante (FSH) e hormônio anti-Mülleriano (AMH).
Se você deseja engravidar e está com dificuldades, avaliar sua reserva ovariana pode ser o primeiro passo. É importante saber se sua “cesta de ovos” está começando a se esvaziar.
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