Quanto da infertilidade é genética?

Quanto da infertilidade é genética? - dra Mila Cerqueira - Ginecologista Florianopolis

Alguns distúrbios genéticos podem contribuir para a infertilidade nas mulheres.

Síndrome de Turner: a mulher nasce com um cromossomo X alterado ou apenas um cromossomo X (em vez de dois). Um dos efeitos dessa condição é que os ovários se desenvolvem de forma rudimentar e as mulheres são inférteis. Em alguns casos (mosaicismo) há uma pequena chance de a mulher produzir óvulos, mas em quantidade reduzida. A doação de óvulos é uma alternativa para a mulher com essa síndrome engravidar.

Síndrome de Insuficiência Ovariana Primária associada ao X frágil: uma alteração específica está presente em um gene chamado FMR1, encontrado no cromossomo X. Essa mutação genética faz com que os ovários sejam menos produtivos, o que pode levar à infertilidade e à menopausa precoce.

Se você foi diagnosticada com uma condição genética que afeta a fertilidade, pode estar se perguntando quais são suas opções de tratamento.

A resposta: depende. O médico especializado em reprodução assistida é o profissional mais indicado para tratar desse tipo de problema.
Opções de tratamento variam de cirurgias a técnicas como inseminação intrauterina, fertilização in vitro (FIV) e injeção intracitoplasmática de espermatozoides (ICSI).

Também vale destacar que algumas das condições genéticas podem ser transmitidas para o bebê. Neste caso entramos com o aconselhamento genético para avaliar as chances de ocorrer uma alteração no feto.

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